Em 24 de março de 1962, surgiu, no centro da cidade de Barretos, no interior de São Paulo, um hospital geral cujo nome homenageava São Judas Tadeu. Na época, a população da região tinha que viajar centenas de quilômetros para buscar tratamento oncológico, mas muitas dessas pessoas tinham dificuldades de fazer esse percurso até a capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades, além da imprevisibilidade de vaga para internação. Devido a isso, esse pequeno centro de saúde, na época com pouco mais de 2 mil metros quadrados, começou a receber muitos desses pacientes, que, em sua maioria, eram previdenciários, com poucos recursos e com alto índice de analfabetismo. Com o aumento da demanda e desse acolhimento com o passar dos anos, em 1967, foi instituída a Fundação Pio XII, entidade que se tornou a mantenedora da instituição, que passou a atender apenas pacientes portadores de câncer.
Este pequeno Hospital contava com apenas quatro médicos: Dr. Paulo Prata, Dra. Scylla Duarte Prata, Dr. Miguel Gonçalves e Dr. Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, dedicação exclusiva, caixa único e tratamento personalizado. Filosofia de trabalho que promoveu o crescimento da Instituição.
Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades.
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